O pior ainda está por vir

“…entre os primeiros sinais de uma crise séria e a inequívoca deterioração no mercado financeiro, pode se passar muito tempo. É uma provação morosa para qualquer análise bem fundamentada. Como alguém muito sábio já recomendou, quando fizer previsões, tenha o cuidado de não estabelecer prazos. Contudo, por mais difícil e ingrata que seja a alquimia do timing, ela é a proverbial pedra filosofal para transformar investimentos em maiores retornos. E, talvez, a rehipoteca de títulos, como garantias de financiamentos, possa nos dar alguma pista cronológica.

Quando próximas de apresentarem relatórios e balanços trimestrais, as instituições tendem a se preocupar mais com a exposição dessas operações. A fim de parecerem mais enxutas, elas diminuem a ousadia em meados de março, junho, setembro e dezembro – os meses que fecham cada trimestre. E quando a maré das rehipotecas baixa, é que descobrimos quem estava nadando sem sunga.

O Federal Reserve e o Banco Central Europeu, como de costume, vieram a público afirmar que “possuem todas as ferramentas necessárias” para lidar com a situação. “We have all the necessary tools!” Só que não!

Nos últimos quinze anos, desde a falência do banco Lehmann Brothers, o que não faltou foi criatividade em matéria de política monetária. Pena que, em vez de apresentarem qualquer cura efetiva para a doença econômica, só criam drogas financeiras, de efeito paliativo, para os episódios agudos de uma moléstia crônica.”

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