Muita gente pensa, com certa razão, que a bolsa de valores é uma forma de investimento bastante segura no longo prazo, se você não se importar com com as oscilações e volatilidades temporárias. Digamos, deixando suas reservas em ações por 5, 10 ou 20 anos.
Isso é diferente de uma aplicação em renda fixa no seu banco, que vai apenas lhe repor a inflação e talvez lhe dar uma pequena gorjeta, com sorte. Também é diferente de arriscar seu suado dinheiro em febres momentâneas, como criptomoedas, tokens digitais, derivativos, outras invenções inúteis, ou tulipas. Tulipas são realmente muito bonitas, desde seu custo de aquisição seja razoável. Mas podemos perfeitamente viver muito bem sem tulipas.
Falo aqui de investimentos, onde seu dinheiro é utilizado para algo útil, no caso, em capital de giro e investimento em um empreendimento produtivo, e assim pode voltar multiplicado para você.
Mas tenho uma má notícia para lhe dar. Veja esses dados:
- Desde o ano 2000, o iBovespa se valorizou 499,55 %. Parece um bom crescimento não? Porém…
- Corrigida pelo US$, essa valorização foi de apenas 113%, em dólar.
- A inflação em R$, medida pelo IPCA, foi de 209,8% nos últimos 20 anos.
Como se não bastasse:
- Nos últimos 15 anos, o valor do iBovespa, corrigido pelo US$, tem sido negativo…
- Desde 2008 para cá, o resultado é negativo (-54%), em dólar.
Quem é o culpado disso? Leia a matéria completa aqui, recomendo. E o gráfico, juntamente com as notícias e previsões de uma grade recessão mundial, apontam para a repetição de um ciclo de baixa assustador, para quem tem ações… Localmente, nosso governo não ajuda, pelo contrário…
Agora, que tal preservar, ao menos parte de suas reservas, em algo sólido, que sempre foi reserva de valor, e sempre será?
A não ser que você confie nos governos….
Veja isso:
- Nos últimos 20 anos, a prata se valorizou 468,6%, e isso em dólar! Um bom pé de meia não?
- Nós últimos 5 anos, foram 50,7% de valorização em US$. Positivos.
- 23,8% de valorização em US$ apenas nos últimos 6 meses.

Considere ainda que a prata está ficando cada vez mais escassa, e cada vez mais necessária, com a transição energética.

