O ouro começou a se mover, mas fique de olho na prata!

A inflação mais fraca levou o ouro a uma alta de 3 semanas, mantendo-se solidamente acima de US$ 1.950 a onça.

Paralelamente ao ouro, a prata é um metal que atrai muita atenção. Os papéis no mercado de derivativos de prata subiram US$ 1,87 na semana passada (um ganho de mais de 8%), seu melhor desempenho semanal desde meados de março.

De acordo com alguns analistas, os ventos contrários à prata estão começando a se dissipar. Com o Federal Reserve próximo ao pico de suas taxas de juros, a prata está se beneficiando das mudanças nas expectativas da política monetária.

Ao mesmo tempo, mesmo neste ambiente de política monetária agressiva, a economia tem se mostrado razoavelmente resiliente, o que sustenta o uso industrial da prata. Os analistas observam que a prata deve superar o ouro se o Fed conseguir uma aterrissagem suave.

Além disso, os investidores estão começando a perceber que o mundo precisa de muito mais prata para energia renovável se quisermos atingir as metas líquidas de zero emissões de carbono até 2050.

Assim, um setor do mercado de prata que os investidores devem ficar de olho é a demanda física.

Se esse rali da prata não fosse durar, essa é uma tendência que precisaria ser revertida.

Pelo contrário. Os dados indicam que a demanda por prata continua aquecida, se aproximando da demanda de 2022 em apenas 7 meses de 2023, o que pode causar uma falta de prata física no mercado novamente:

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