A exposição dos bancos dos EUA à derivativos de metais preciosos dispara em 2017

De acordo com o relatório mais recente sobre a atividade de negociação de derivativos das Instituições Financeiras dos EUA, os bancos daquele país detiveram um valor recorde de contratos de metais preciosos no primeiro trimestre de 2017. Não só os bancos dos EUA relataram um valor recorde de contratos de metais preciosos, mas eles também mantiveram uma quantidade sem precedentes em valor nocional de contratos de derivativos de commodities e equity.

Parece haver muito papel flutuando nos mercados de ações, títulos e Forex já altamente inflados. E … deve ser necessário. Sem uma quantidade cada vez maior de alavancagem através de suas apostas derivadas e hedging, esses mercados estariam em sérios problemas. Além disso, a prática de usar contratos de hedge de apostas sobre outras apostas derivadas já colocou o mercado financeiro em um estado altamente frágil antes…

O Escritório da Controladora da Moeda (OCC) divulgou seu Relatório Trimestral do Primeiro Trimestre de 2017 sobre Atividades de Negociação e Derivativos dos Bancos. Nesse relatório, eles publicaram o seguinte quadro sobre o valor nocional dos bancos dos EUA em contratos de metais preciosos.

Como podemos ver no gráfico, a tendência geral continuou a aumentar desde 2000. O que é interessante é que o valor nocional dos contratos de metais preciosos detidos pelos bancos dos EUA foi ainda maior no primeiro trimestre de 2017 versus o quarto trimestre de 2012, quando os preços dos metais preciosos eram muito maiores.

Ao analisar dados anteriores, alguns trimestres apresentaram uma maior quantidade de contratos de metais preciosos, o que se deveu a que os bancos adicionaram contratos curtos à medida que o preço dos metais preciosos aumentou. No entanto, o primeiro trimestre de 2017 com US $ 43,6 bilhões foi um crescimento considerável em relação aos US $ 28,3 bilhões no primeiro trimestre de 2016.

Por exemplo, no terceiro trimestre de 2016, os bancos dos EUA também detinham US $ 43,6 bilhões em contratos de metais preciosos. Mais uma vez, isso se deveu a uma série de contratos curtos detidos pelos bancos norte-americanos quando o preço do ouro subiu para um máximo de US $ 1.366 a onça troy no terceiro trimestre de 2016. Como o preço do ouro caiu nos meses seguintes, os contratos de metais preciosos diminuíram no quarto trimestre de 2016.

Mas o que é interessante é o aumento significativo na exposição de metais preciosos pelos bancos dos EUA no primeiro trimestre de 2017, mostrado no gráfico acima, quando o número de contratos curtos de ouro que os grandes bancos dos EUA mantiveram diminuiu significativamente.

Agora, isso apenas mostra os contratos de ouro dos bancos dos EUA. Estes contratos não incluem outros metais preciosos, como prata, platina e paládio. No entanto, o ouro é, de longe, o maior mercado. Se incluímos os contratos FX (contratos de câmbio a prazo), o montante total nocional é enorme.

Os contratos FX são hedge para os movimentos de diferentes preços fixos das moedas fiduciárias. Não conhecemos a divisão percentual dos contratos de Ouro ou FX. No entanto, é possível imaginar que a maioria está nos Contratos FX, que estão protegendo as diferentes moedas fiat.

Agora, o que também é bastante fascinante com o aumento maciço dos valores nocionais dos contratos de FX & Ouro, é que o PIB global não cresceu tanto desde 2013. De acordo com o Banco Mundial, aqui estão os números do PIB global nos últimos quatro anos.

Se dividirmos o valor nocional de Contratos FX & Ouro pelo PIB global, podemos ver uma tendência muito interessante.

Enquanto a quantidade nocional de contratos FX & Ouro atingiu uma alta recorde.

Esses dois gráficos exibem o valor dos contratos “Commodity” e “Equity” em valores nocionais em dólar detidos pelos bancos dos EUA. Embora tenha havido uma crise temporária em 2005 (principalmente contratos com prazo mais longo – em AZUL), houve um aumento pronunciado em 2015, 2016 e 2017 em ambas as classes de ativos derivativos.

De acordo com os dados do OCC, os bancos dos EUA detinham US $ 1 trilhão em contratos de commodities e US $ 3 trilhões em contratos de equivalência patrimonial (equity) no primeiro trimestre de 2017. Embora esses valores sejam muito inferiores aos contratos de FX & Ouro, eles ainda aumentaram substancialmente nos últimos três anos.

Novamente…. os bancos dos Estados Unidos estão segurando um valor recorde de contratos de derivativos em papel nessas diferentes classes de ativos. Sim, tem algum sentido que o valor total do patrimônio nocional dos bancos dos EUA está aumentando junto com o aumento do mercado de ações altamente inflacionado, mas considerando a exposição à commodities quando os preços da maioria delas são muito inferiores ao que eram antes de 2014, é intrigante.

À medida que o índice de commodities (acima) caiu do nível de mais de 300 em 2014 para 176 atualmente, o montante dos bancos dos EUA, e sua exposição ao mercado de commodities mais que dobrou para US $ 1 trilhão. Infelizmente, não sabemos todos os detalhes sobre o motivo pelo qual os bancos dos EUA aumentaram tanto sua exposição a essas diferentes classes de ativos. No entanto, ver uma quantidade recorde de troca de papel em um mercado que já é altamente alavancado certamente indica grandes problemas à frente.

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Governo indiano proíbe a circulação de dinheiro vivo; pessoas morrem e perdem sua poupança

A justificativa era dificultar a corrupção no próprio governo e reduzir o mercado negro

Na segunda semana de novembro, o primeiro-ministro da Índia Narendra Modi anunciou que as cédulas de 500 rúpias (US$ 7,50 ou R$ 25) e de 1.000 rúpias (US$ 15 ou R$ 50) estavam banidas. Ou seja, tornava-se proibido qualquer pessoa utilizá-las na economia.

A surpreendente e traumática medida — mantida em segredo até o último momento e adotada literalmente da noite para o dia — tinha o intuito, segundo o governo, de atacar os integrantes do mercado negro (que utilizam exclusivamente dinheiro vivo de alto valor nominal), acabar com a corrupção que atualmente permeia todos os níveis do governo e reduzir a sonegação.

Essas duas cédulas abolidas representavam quase 80% de todo o dinheiro vivo em circulação, e, segundo o governo, eram utilizadas majoritariamente para sonegar impostos e pagar propinas.

No entanto, a medida serviu apenas para criar caos e desespero para milhões de cidadãos indianos. Da noite para o dia, eles se viram em posse de um dinheiro que não mais tinha uso. Não apenas toda a sua poupança na forma de dinheiro vivo havia sido subitamente aniquilada, como ainda havia se torna impossível comprar itens básicos.

Consequentemente, as pessoas correram para os caixas automáticos dos bancos para tentar sacar cédulas de menor denominação (ainda permitidas). Como era de se esperar, os caixas rapidamente ficaram sem dinheiro. Outras correram para os bancos, o que gerou enormes filas, as quais se degeneraram em brigas físicas e tumultos generalizados. Várias pessoas foram pisoteadas. Também, como era de se esperar, os bancos não tinham dinheiro vivo suficiente para atender a todas as demandas.

Repentinamente, boa parte da população não tinha dinheiro para comprar comida e itens básicos. Uma menina de 8 anos morreu porque seu pai não conseguiu levá-la ao hospital, já que o posto de gasolina estava proibido pelo governo de aceitar a cédula de 1.000 rúpias oferecida pelo pai. Sem gasolina, o homem teve de ver a filha morrer.

Essas são apenas uma pequena fração das histórias de horror vivenciadas pelos indianos. Em meio a tamanho caos, o governo decidiu reintroduzir essas cédulas abolidas, mas agora com um novo desenho. Mais: ele também criou uma nova cédula de 2.000 rúpias — o que, na prática, revoga todos os seus objetivos declarados.

Aturando e arcando com tudo

O fato é que vários indianos estão tão fartos da rotineira corrupção que assola o país, que eles estão dispostos, ainda que contrariados, a arcar com estes fardos se tais medidas realmente acabarem com a corrupção. Mal sabem eles que isso não fará nem cócegas: todo esse confisco do dinheiro gerou apenas uma inconveniência temporária para os sonegadores e lavadores de dinheiro, os quais já encontraram brechas que não apenas permitiram que eles minimizassem as perdas como ainda lucrassem com a medida.

E isso — o fato de a tentativa de proibir o dinheiro ter gerado efeitos não-premeditados e ter beneficiado aqueles a quem o governo queria punir — é ótimo: novas tentativas asininas serão agora menos prováveis.

Outros, mais sensatos, já perceberam que “o verdadeiro dinheiro da corrupção e do mercado negro… já está guardado em contas bancárias na Suíça”, de modo que são as pessoas comuns e os pequenos comerciantes e empreendedores os realmente afetados pela medida.

A Índia possui uma das populações menos bancarizadas do mundo (apenas 35% da população utiliza bancos). Isso significa que mais de 800 milhões de pessoas não têm conta bancária e, consequentemente, mantinham toda a sua poupança em dinheiro vivo. Todas estas pessoas não apenas tiveram, repentinamente, sua poupança aniquilada, como agora terão de ir aos bancos para trocar as cédulas inutilizadas pelas cédulas novas.

Mas há um problema: pelas regras impostas pelo governo, os bancos só podem trocar 4.000 rúpias por dia (o equivalente a R$ 200). Consequentemente, aqueles que têm mais do que isso terão de abrir conta em banco e depositar todo o dinheiro. Quem depositar mais de 250 mil rúpias (R$ 12 mil) será investigado e interrogado pelo governo. E se o governo decidir que esse indivíduo sonegou impostos, seu dinheiro será confiscado e uma multa de 200% será imposta.

O prazo final para se trocar todo o dinheiro nos bancos é 30 de dezembro.

Ou seja, ao fim e ao cabo, são estes indivíduos — pequenos poupadores, pequenos empreendedores e pequenos comerciantes — que ficarão em posse de um grande volume de cédulas sem valor tão logo os bancos pararem de trocar as cédulas antigas pelas novas.

A luta pela liberdade

Mas é sempre interessante ver as maneiras como alguns indianos estão mantendo sua liberdade e protegendo sua privacidade, além de evitarem o confisco dos impostos gerados por esse evento.

A primeira alternativa foi recorrer ao Bitcoin. A cripto-moeda ajuda a conduzir transações anonimamente; o governo não consegue monitorar. Como resultado da medida do governo, o preço do Bitcoin pulou de 46.963 rúpias para 48.665 em apenas 12 horas. As pessoas estão comprando Bitcoinspara lidar com essa situação. Mas essas são uma ínfima minoria, sofisticada o bastante para isso.

E quanto às pessoas de baixa renda que não possuem smartphones e acesso à internet? Elas estão recorrendo a um método interessante, que valeria um artigo próprio: elas estão utilizando vouchers da Sodexo. Várias pequenas empresas pagam seus empregados parcialmente com estes cupons, os quais podem ser usados para comprar alimentos, pagar refeições e outras coisas. Os comerciantes que recebem esses vouchers podem trocá-los por dinheiro no final do ano.

Quando os indianos se viram sem dinheiro, eles utilizaram os vouchers para conseguir comida nos supermercados e mercearias. Consequentemente, o comerciante agora paga seus fornecedores também com vouchers em vez de dinheiro vivo. O fornecedor, por sua vez, utiliza esses vouchers em outras áreas. Isso porque os vouchers valem por um ano. Empreendedores utilizam esses vouchers em suas transações diárias porque essas transações não precisam ser declaradas para fins de coleta de impostos. Impostos sobre vendas, impostos sobre serviços, e vários outros impostos são evitados desta maneira. É um tipo de moeda paralela sendo utilizada nas cidades indianas.

Se toda essa guerra ao dinheiro vivo continuar, empreendedores irão descobrir e criar novas maneiras de ajudar as pessoas a fugir dos impostos. E isso não seria nada mal.

Não é um crime arranjar seus empreendimentos de maneira a pagar a menor quantidade de impostos possível. Com efeito, é dever sagrado de cada indivíduo garantir que o governo e sua máfia recebam a menor quantia possível de dinheiro, de modo que cada indivíduo trabalhador e sua família fiquem com o máximo possível. Dinheiro nas mãos de pessoas trabalhadoras e empreendedoras é muito mais bem utilizado do que na mão de políticos e burocratas. Quanto mais dinheiro vai para o governo, mais o governo gasta, mais ele cresce, e mais a economia privada (a que realmente cria riqueza) definha. Quanto maior a participação do governo na economia, menor a participação do setor privado.

Consequentemente, quanto mais o governo for privado do dinheiro dos cidadãos, melhor para a economia privada, que é quem cria riqueza. Dar menos dinheiro para o governo é a única maneira de se preservar a liberdade e garantir uma vida melhor para todos, principalmente para a sua própria família.

Frequentemente, a lição mais difícil de ser entendida é que a melhor e única maneira de se acabar com esses tipos de autoritarismo é esfaimando o governo que os cria.

Lembre-se: sempre é bom contar com um certo montante em dinheiro físico real, como barras e moedas de prata!

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Os quatro principais Metais Preciosos: quais serão os melhores investimentos para o próximo colapso financeiro

Quando o próximo crash financeiro ocorrer, os investidores precisarão saber quais dos quatro principais metais preciosos serão os melhores para investir. Infelizmente, tem havido uma grande quantidade de análise defeituosa que tenta enganar muitos investidores sobre os fundamentos do ouro, platina, paládio e prata.

Enquanto alguns apenas tocaram em aspectos individuais, muito poucos têm feito uma análise em profundidade sobre estes metais para instruir adequadamente os investidores.

Os fundamentos importantes dos quatro principais Metais Preciosos

Produção pelas minas: Vamos olhar para a produção da mina anual de prata, ouro, paládio e platina. De acordo com o Gold, Silver & Platinum Group Surveys fornecido pela GFMS (Thomson Reuters), o mundo produziu 877 milhões de onças (Moz) de prata, 101 Moz de ouro, 6,7 Moz de paládio e 6,1 Moz de platina em 2015.

Como podemos ver, existem 9 vezes mais prata produzida do que o ouro, 15 vezes mais ouro do que o paládio e 16 vezes mais ouro do que a platina. Muitos analistas têm erroneamente afirmado que, devido à raridade da platina ou do paládio, seu valor deve ser muito maior do que o ouro. Além disso, outros analistas acreditam que o valor da prata deve ser muito maior do que a sua atual relação de 69/1 contra o ouro, devido à existência de apenas nove vezes mais prata produzidos do que o ouro.

A relação de produção de prata/ouro pode ter sido mais uma representação do valor de mercado destes dois metais preciosos centenas de anos atrás, ou nos tempos antigos, devido à forma como foram extraídos da terra (pelo trabalho humano e animal). No entanto, isso mudou desde o final de 1800, com as fontes de energia de carvão e de óleo substituindo o trabalho humano e animal.

Custos de produção: Os valores atuais dos quatro principais metais preciosos são baseados em seu custo de produção, e não em sua relação. O gráfico abaixo mostra o custo estimado da produção de ouro, platina e prata. O paládio foi omitido porque os maiores produtores do metal o tem como um subproduto do níquel e da platina. Independentemente disso, os poucos produtores de paládio primário provavelmente o produzem nas margens de custos semelhantes ao ouro, platina e prata.

Podemos ver que o saldo estimada para o ouro (seg. Barrick & Newmont) em 2015 foi de US $ 1.120 por onça. O preço médio do ouro em 2015 foi de US $ 1.160. Assim, estas duas empresas de mineração de ouro fizeram um lucro de US $ 40 por onça. Para a platina, o ponto de equilíbrio estimado foi de US $ 1.130 em 2015, enquanto o preço médio foi de US $ 1.054. Assim, estas duas principais mineradoras de platina tiveram um lucro de US $ 24 por onça.

Agora a prata. Para as duas maiores empresas de mineração de prata primárias o equilíbrio estimado para 2015 foi de US $ 15,00, enquanto o preço  médio foi de US $ 15,68. O que significa que, estas duas mineradoras tiveram um lucro de US $ 0,68 por onça. Na verdade, a Tahoe Resources informou um lucro muito grande, enquanto a Pan American Silver declarou prejuízo em 2015. No entanto, com a média destas duas empresas, nos deparamos com um lucro de US $ 0,68.

Basicamente, as margens de lucro destes três metais foram de 2,2% para a platina, 3,4% para o ouro e 4,5% para a prata. Estas são as margens muito baixas. Esses perfis de custo de produção destes metais são o que os comerciantes e ou algoritmos usam para valorar o ouro, a platina e a prata. O mesmo seria verdadeiro para o paládio, mesom que não tenhamos seus dados em mãos.

Assim, o valor de estes metais não se baseia na sua razão de produção, mas sim o seu custo de produção. O que significa que, qualquer analista de metais preciosos que diz: “o ouro é o atvo monetário chave do mercado de metais”, não entende que ele está sendo valorizado como uma mera commodity, tal como a platina, o paládio e a prata.

No entanto, certas análises sugerem que o atual “mecanismo de commodity precificada” do ouro e da prata mudará para um patamar de alta qualidade de valor quando a pior crise financeira da história se passar em um futuro próximo.

A demanda de investimentos em metais preciosos: Enquanto a maioria dos websites de metais preciosos se concentram em promover o investimento em ouro e prata, vários estão divulgando o benefício de possuir platina e paládio. Infelizmente, a maioria das razões indicadas para a platina ou paládio podem vir a serem falsas ou incorretas no futuro. Dito isto, vamos dar uma olhada na percentagem de investimento físico de varejo em relação a demanda total para cada metal em 2015.

O ouro foi o vencedor claro com 39% da demanda total no varejo físico e investimento pelos Bancos Centrais. A prata veio no segundo lugar com 23% da demanda total de investimento. Como podemos ver, o investimento em platina foi de 6% da demanda total, enquanto o investimento de paládio foi de apenas 0,5% (meio por cento) do total da procura.

Mesmo que o ouro tenha uma percentagem de investimento muito maior (31%) do total da demanda, num período de cinco anos, a prata é o vencedor claro quando se trata de quantidade total de metal (em onças) investidos pelo público.

Os investidores compraram um total de 1.141 Moz (1,14 milhão onças) de prata entre 2011-2015, enquanto que o investimento de ouro foi de 223 Moz, em platina foi de 1,3 Moz e o paládio ficou em um distante quarto lugar em 0.2 Moz.

Estes números revelam uma “mentalidade” muito significativo ou “psicologia” de preferência dos investidores. É claro, a quantidade total em dólares de investimento em ouro dos Moz 223 é muito mais elevada do que os 1.114 Moz de prata, mas o volume de metal comprado, prova que os investidores têm uma verdadeira afinidade pela prata.

Porque o ouro e a prata serão os principais metais preciosos durante o próximo colapso financeiro: O ouro e a prata serão os principais ativo durante a próxima crise financeira, não a platina ou o paládio. Enquanto que a platina e o paládio poderiam fornecer ao investidor algum relativo valor de propriedade no futuro, o próximo colapso termodinâmico do petróleo irá destruir a capacidade do mercado de produzir ou consumir platina e paládio próximo dos volumes atuais.

Infelizmente, a maioria do público não tem nenhuma pista sobre investir em platina ou paládio e destes metais como reserva de valor. A maior parte do investimento nesses metais industriais são um hedge ou aposta contra a escassez de oferta futura ou picos de preços. Em vez disso, o ouro e a prata são mais conhecidos pelo público como dinheiro e verdadeiras reservas de valor.

Enquanto a prata é esquecida pela grande mídia e por muitos dos analistas de metais preciosos e considerada apenas como mais um metal industrial, é uma excelente reserva de valor, como o ouro. A única diferença é o seu custo de produção. No entanto, o custo de produção se tornará um indicador menos importante para o valor do ouro e da prata no futuro, quando os US$ 250 trilhões de derivativos em títulos, ações, imóveis e fundos de seguros evaporarem.

Infelizmente, muito poucas pessoas entendem o que está vindo em nossa direção. Em vez disso, eles se agarram a uma noção que, mesmo que um crash financeiro seja difícil, quando a poeira baixar, vamos começar a crescer e expandir nossa economia baseada em dinheiro real. Gente, o crescimento tal como a conhecemos, terá acabado para sempre.

É por isso que é importante entender as ramificações desta penhasco que se avizinha. Os investidores que entendem as implicações desse precipício irão considerar cair fora da maioria das ações, títulos e imóveis e se garantir em ouro e prata físicos.

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Deutsche Bank tenta (e não consegue) explicar porque não pôde entregar quantia em ouro a cliente

 

A notícia sem precedentes envolvendo o fracasso recente do Deutsche Bank em entregar o ouro físico sob demanda a um investidor continua a ressoar.

Um cliente de um fundo de commodity (Xetra) negociado em bolsa alemã, tentou obter acesso ao ouro que a ele tinha sido prometido no papel, levando a muita confusão sobre exatamente onde a falha para entregar o metal tenha ocorrido, seja por parte do fundo ou pelo patrocinador designado pelo fundo, e principal banco do cliente: o Deutsche Bank.

Em seguida, apareceu a estranha resposta fornecida pela Bolsa Alemã (Deutsche Börse), o que soou como se ela estivesse tentando passar a bola para o Deutsche Bank. Isto é o que ela disse:

“O Deutsche Börse Commodities GmbH salienta que os proprietários de unidades de ouro Xetra podem exercer o seu direito de entrega de ouro securitizados a qualquer momento. O ouro é entregue pela agência bancária em que o investidor tem conta – com a condição de que a agência ofereça este serviço , pois o ouro só pode ser entregue através do banco depositário do investidor.”

A resposta levou a ainda mais perguntas e protestos pelo público na Alemanha, o que pode explicar por que momentos atrás ninguém menos que o Deutsche Bank entrou na briga, fazendo algo que nunca foi feito antes: fornecer uma explicação para o motivo da falha em entregar o ouro na demanda do cliente. Ou pelo menos tentar.

Sua resposta:

“Como qualquer uma das instituições financeiras, o Deutsche Bank cumpre as obrigações especificadas no contrato de venda Xetra-Gold como uma questão de disciplina. Isto inclui reclamações para a entrega de ouro físico certificada pela Xetra-Gold. Isso deve ocorrer por meio do banco principal do investidor em conta de valores mobiliários do investidor.

O Deutsche Bank aceita tais ordens para a entrega de seus clientes. O investidor incorre nos custos descritos no contrato de venda, por exemplo, para a formação, a embalagem e o transporte segurado ao local de entrega.

Por este motivo recomendamos, em cada caso específico, uma avaliação individual da eficiência econômica de uma entrega física. Caso o pedido de um investidor para a entrega do ouro físico não sejam cumpridas imediatamente em casos individuais, isso vai ser revisto e uma solução individual será encontrada para o cliente.”

E assim esta foi mais uma não-resposta dada porque no mesmo comunicado de imprensa o Deutsche Bank tanto admite que “tem a obrigação de entregar o ouro“, como uma questão de disciplina, e em seguida, confirma tacitamente que não conseguiu fazê-lo, em primeiro lugar, dizendo que avalia a “eficácia econômica da entrega física”, algo que não deveria ter o direito de fazer, já que o contrato exige explicitamente que deve liberar ouro na demanda, e, em seguida, acrescenta que “caso o pedido de um investidor para a entrega de ouro físico não seja cumprido imediatamente em casos individuais, isso vai ser revisto e uma solução individual será encontrada com o cliente.

Como já sabemos, esta entrega de ouro físico falhou em pelo menos uma ocasião, e ao mesmo tempo somos consolados que o Deutche Bankestá revendo a situação e uma solução será encontrada com o cliente“, ele certamente não explica nem remotamente por que a ocorreu tal situação.

No entanto, o mais notável foi a rapidez com que cada entidade envolvida nessa falta de entrega, da Xetra-Gold, ao Deutsche Börse, e, finalmente, o Deutsche Bank, responderam com uma tentativa de aplacar as preocupações do público sobre a disponibilidade de ouro físico com declarações que, paradoxalmente, só levantaram preocupações sobre se o ouro, na verdade, ainda está lá.

Ainda resta ver se este caso individual se multiplicará, e levará a mais pedidos de resgate ouro, primeiro na Xetra-Gold, bem como em outros papéis semelhantes “lastreados em ouro“. 

 

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A caminho do fim do dinheiro físico (ao menos assim querem os banqueiros!)

A nota de 500 euros deixará de ser impressa a partir de 2018 e será gradualmente retirada de circulação, para lutar contra as chamadas atividades ilegais – quando você quer matar seu cão, é acusado de ter raiva…

A decisão do BCE não é isolada, já em 2013, o governo de Israel criou uma comissão para estudar a retirada gradual de dinheiro de papel. O governo australiano anunciou oficialmente sua intenção de remover as espécies em 2022, enquanto que a Noruega tem planos para 2020. Esses anúncios não são isolados, e bancos, nesse sentido, como o JP Morgan Chase, por exemplo, já recusam depósitos o dinheiro em seus cofres.

O uso de papel-moeda já é limitado, não se pode pagar em dinheiro compras na França acima de 1.000 euros, e as retiradas dos caixas automáticos estão limitadas a 300 euros. Teme-se que os meios de pagamento digital e porta-moedas eletrônico será imposto à todos.

Teme-se? Sim, porque o dinheiro do indivíduo não será mais seu dinheiro, mas dos bancos, e o governo pode rastrear qualquer transação, e talvez possa aplicar taxas de juros negativas, como já estão ensaiando em alguns lugares. As pequenas economias sob o colchão parece terem terminado.

Ok, muito bonita a justificativa de isso facilitará o combate à corrupção e ao tráfico, mas você, cidadão de bem, poderá ficar totalmente à merce de um sistema bancário eletrônico baseado em dívida.

E quando as máquinas não quiserem mais liberar o seu dinheiro? Ou se um banco quebrado não puder simplesmente aprovar seu saque, pois não existe dinheiro suficiente para todos?

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